Em um cenário onde a inteligência artificial (IA) avança a passos largos, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) tem sido criticado por sua abordagem na regulamentação desta tecnologia nas eleições. Um especialista do Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Sul (TRE-RS) aponta a falta de conhecimento técnico como um grande empecilho nas propostas atuais, levantando preocupações sobre como a minuta do TSE pode limitar os benefícios da Inteligência Artificial em vez de potencializá-los.
Veja o resumo da notícia
Conhecimento Técnico Insuficiente: O especialista do TRE-RS destaca que a proposta do TSE demonstra uma compreensão limitada sobre o que a IA pode oferecer, especialmente no combate à desinformação.
Limitando o Potencial da Inteligência Artificial: A minuta do TSE é vista como uma tentativa de restringir o uso da Inteligência Artificial, sem considerar como ela pode ser empregada de forma eficaz para melhorar a integridade eleitoral.
Comparação com a Pandemia de Covid-19: O especialista compara a abordagem necessária com a Inteligência Artificial à resposta à Covid-19, enfatizando a importância de desenvolver “vacinas” contra as fake news, em vez de tentar eliminá-las completamente.
Convivendo com Desafios: A ênfase é colocada na adaptação e no desenvolvimento de estratégias para conviver com as fake news, utilizando a IA como uma ferramenta para mitigar seus impactos negativos.
Educação e Conscientização: Sugere-se que um foco maior na educação e na conscientização pública sobre a Inteligência Artificial e a desinformação pode ser mais eficaz do que restrições rígidas.
Necessidade de Especialistas: A inclusão de especialistas em Inteligência Artificial no processo de formulação de políticas é vista como crucial para uma regulamentação bem-informada e eficaz.
Opinião
Concordo com o especialista do TRE-RS: A grande questão não é acabar com as fake news, (pois é algo impossível), mas sim, como conviver com elas e usar as vacinas corretas. Assim como na pandemia da Covid-19, onde não conseguimos eliminar o vírus mortal e aprendemos a conviver com ele através de vacinas e medidas de proteção, devemos adotar uma abordagem semelhante com a Inteligência Artificial.
Restringir seu uso pode nos privar de ferramentas valiosas na luta contra a desinformação. É essencial buscar o equilíbrio, promovendo o conhecimento e desenvolvimento de tecnologias que nos permitam identificar e combater as fake news de maneira eficaz e dura, ao mesmo tempo em que protegemos a liberdade de expressão, a democracia e fomentamos a inovação.
E você?! Como acha que devemos abordar o uso da Inteligência Artificial nas eleições? A chave está na restrição ou na educação e inovação?
Fala para gente, afinal Democracia se faz com colaboração, não é?!
Christian Jauch
Publicitário, Estrategista Político Eleitoral com especialização em tecnologia e inovação. Membro fundador da AlcateiaPolítica.com.br
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